sábado, 4 de janeiro de 2014

Brasileira morta em atentado é sepultada

Brasileira morta em atentado é sepultada
 O funeral de Malak Zahwe, de 17 anos, brasileira nascida em Foz do Iguaçu que há três anos vivia em Beirute, e da madrasta dela, Iman Hijazi, reuniu centenas de pessoas na manhã de ontem em Majdal Silm, subúrbio da capital libanesa. A jovem foi uma das cinco vítimas de uma explosão de um carro-bomba no Líbano na quinta-feira. O atentado deixou mais de 70 feridos.

No momento da explosão, a paranaense fazia compras com a madrasta, que era libanesa. Um dos primos de Malak, Mohamed Zahwe, disse ao Estado que a jovem tinha planos de voltar a morar no Brasil.

A família de Malak vivia perto do bairro de Haaret Hreik, onde ocorreu o atentado. A área é um reduto do grupo radical xiita Hezbollah, que, nos últimos meses, tem sido alvo de diversos atentados. Foi o quarto ataque ao reduto da milícia desde julho.

Agentes das forças de segurança do Líbano disseram às agências de notícias que a destruição foi provocada por um carro-bomba. Testemunhas relataram que a explosão atingiu a antiga sede da rede de TV Al-Manar, de propriedade do Hezbollah, destruída por Israel na guerra de 2006.

Vários veículos foram destroçados pelo impacto. Ferragens retorcidas se espalharam diante de edifícios cujas fachadas também foram totalmente destruídas.

O ataque ocorreu menos de uma semana após o ex-ministro das Finanças Mohamed Chatah, um opositor do Hezbollah, ter sido assassinado com outras seis pessoas, após a explosão de um carro-bomba em Beirute.

O conflito na Síria tem elevado as tensões sectárias no Líbano. O Hezbollah tem enviado combatentes ao país vizinho para reforçar as tropas leais ao ditador Bashar Assad, enquanto os sunitas têm ido para a Síria lutar ao lado dos rebeldes

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